A noite sussurrava os desesperos dos amaldiçoados, uma névoa densa assolava a região, uma chuva bem grossa caia no solo, chuva que castigava até o mais adaptado dos mendigos da rua.
Não havia sequer uma alma viva naquela rua. A lua que se escondia por detrás das densas nuvens brilhava avermelhada, dando um ar mais pesado a aquela noite em específico.
Um casal que lutava para se proteger daquela chuva em uma casinha do parque estava aflito, pois a garota tinha hora para chegar em casa, mas com essa chuva eles mal conseguiam ver o que tinha a um palmo em sua frente, facilmente conseguiria se perder naquele temporal.
A cidade já é um labirinto por si só, imagina naquelas condições.
- Fred, tenho que chegar em casa o mais rápido possível, senão meus pais vão brigar. Meu celular ta descarregado, não tem nem como eu ligar e eu não posso usar o seu, por que...
- Aline, calma, você vai ver, logo a chuva vai passar e estaremos em casa.
- Você não entende, meu pai vai me matar!
Neste momento um vulto negro passa por ali por perto e para de frente para casal, ambos tomam um susto e ela se “esconde” por detrás do rapaz.
- quem está ai? – indaga o rapaz, tentando mostrar autoridade.
O vulto vai se aproximando e entra na área que o casal está, o rapaz desfere um soco no ser que ali estava em sua frente atingindo-o na cabeça.
A criatura empurra o rapaz com uma das mãos, fazendo com que ele levantasse do ar e fosse jogado contra uma das pilastras, ao atingir o rapaz da um grito de extrema agonia, pois ele sente sua coluna quebrar.
A menina se desespera e o ser se aproxima dela, a joga no chão e ela começa a gritar.
Faz o que quiser comigo, mas deixa ela em paz – diz o rapaz chorando de dor.
Nada adianta, o ser ali que parecia mais ser um aberração deformada sobe na garota e pega uma de suas mãos, ele morde e arranca um dos dedos dela e começa a mastigar, ela se debate e tenta fugir, mas aquilo é pesado demais e a deixa totalmente imobilizada.
A criatura continua a devorar a garota devagar, dedos, pedaços do braço, pernas, torso, até não sobrar mais nada além de um resto de ossos e carne, além de muito sangue espalhado.
O que garoto presenciou aquilo tudo estava em estado de choque e nem percebeu quando ele começou a ser a sobremesa daquilo.
Pouco tempo depois não restava mais nada dos jovens a não ser restos de carcaça e ossos.
- muito bem, minha criatura... alimente-se e fortaleça-se, pois você precisa crescer!
Em outro canto da cidade o silêncio daquela noite é quebrado pelos gritos incessantes de alguém. Ao escutar, Maxine sente um grande calafrio, pois ela reconhecia aqueles gritos de algum lugar. Assim sendo ela sai daquele lugar, aflita, procurando de onde vinham aqueles gritos, ao passar por Lucian ela se pergunta. “Será o Carter?”.
Lucian cruza por ela sem sequer dirigir a apalavra a ela, e ela passa continuando a procurar.
Maxine se depara com uma mulher loira em um dos quartos.
- boa noite criança, sinta fome! Alimente-se e depois volte, você não deve está aqui!
Após escutar isso, Maxine fica sedenta, sua sede cresce incalculavelmente, e ela começa a perder o controle de si, a besta começa a se aflorar de maneira tão vil que ela sai correndo pelas escadas e vai para a rua naquele temporal a procura de alimento.
Duas horas depois Maxine retornava para casa, coberta de sangue, que escorria junto com a água da chuva, quantos ela sugou até secar? Não se sabe, mas sua fera estava saciada e ela sentia o peso da fera e de suas ações.
Maxine se preparava para adentrar a casa quando algo quebra a grande janela da casa e cai aos seus pés.
Era a cabeça de Lucian. Ela olha abismada para a janela, tudo parecia em câmera lenta, Lucian vira pó em sua frente, pelo menos o que sobrou dele, lá em cima ela observa o vidro da janela ainda caindo e surgindo Rider. Ele salta e cai defronte a Maxine.
Maxine percebe que ele tem vários cortes no corpo e se prepara para correr, mas Rider passa correndo muito rápido ao seu lado, sussurrando apenas “cheque mate Maxine!”, Maxine sem nenhum tipo de reação sente seu corpo ser lançado por uns 50 metros no ar de encontro às árvores do local que partem quando ela toca seus troncos, fazendo com que ela atravessasse as mesmas e rolasse no chão por uns 10 metros até parar no meio da rua.
Maxine, olha para Rider que desaparece em meio sua vista embasada, mas ela ainda vê um vulto que fala, se regenera, rápido! Antes que ela apagasse.
Ao abrir os olhos, Maxine esta em um pequeno quarto, que ela acha familiar, ela olha para seu torso e percebe que seu corpo esta quase todo lacerado, mas ainda consegue se movimentar.
Klom adentra a porta! E diz. Fique calma, não sei o como funciona, mas acho que até você nessa situação fica no... jjdhhe hashfklkashj eh elgo nqihg ieh ajhs opjgpohjeiph as.
Maxine observa Klom movimentar os lábios mas para de entende-lo, tudo o que ela escuta é o batimento do coração dele, que parece que soca ela cada vez que palpita, Maxine avança em Klom, mas não consegue se mexer, ela sente uma enorme dor nos braços e pernas e começa a entender novamente.
Maxine, tem várias bolsas de sangue ai, bebe essa porra logo, antes que você me force a fazer algo que não me convém ainda.
Assim ela o faz, mas sua fome ainda é insaciável, Klom chama um rapaz e diz p ela, tem esse rapaz aqui, cuidado para não matá-lo.
