• As sombras permanecem calmas, aqui seu ultimo suspiro será superado pela incrível jornada da vida, terás medo de ver a verdade ou se ocultará nas mentiras do destino hipócrita?

PRÓLOGO 06.3

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Eu não costumava crê em tudo o que ouvia, como cheguei aqui? Como cheguei a este ponto? Nem mesma eu sei responder isto. Dizem que as vezes algumas pessoas voltam para terminar assuntos interminados ou não esclarecidos.

O tempo que elas podem ficar aqui? Nem mesmo elas sabem. Vou contar uma história que eu fui testemunha. Vou fazer as palavras desta pessoa as minhas.

Tudo começou há algum tempo. Eu estava no carro conversando com ela, eu lembro exatamente como aconteceu. A estrada estava boa, apesar daquele chuvisco nada poderia nos atrapalhar. Estávamos de férias e decidimos curtir um pouco.

Lembro daquela curva, lá foi onde tudo aconteceu. Eu estava usando o cinto de seguranças e a minha passageira o retirou para pegar umas coisas no banco traseiro do veículo. Atrás do nosso carro, tinha um homem bem apessoado e sua família, dirigindo um carro simples. Pelo que pareciam eles iam para a praia.

Existe um velho ditado que diz os justos pagam pelos pecadores. No sentido contrario vinha um BMW preto dirigido por um homem que estava bêbado, ele vinha devorando a estrada para se aparecer pra sua namorada.



Na dita curva eu estava escutando uma música chata, e comecei a passar para outra, pois não estava gostando da letra. Era algo como “na batida do momento os sonhos e sangue se despedem dos olhos”. Lembro que ao passar pra próxima faixa a música Highway to hell começou a tocar.

Quando levantei os olhos para a estrada a BMW já estava em cima de mim. O impacto fez com que a frente de meu carro dobrasse e o bloco do motor avançou em sentido ao interior do veículo. Minha amiga que estava em pé no banco atravessou o vidro dianteiro do carro como se fosse papel.

O impacto fez com que a namorada daquele garoto tivesse sua cabeça aberta em duas na hora que ela tocou a base que segura o vidro do carro dele. O air bag dele ativou, mas o carro continuou seu caminho, capotando por cima do meu. O carro que nos seguia não teve tempo para frear e em uma tentativa de evitar o impacto o homem acabou jogando o carro pela ribanceira.

O pequeno carro com a família capotou cerca de 25 vezes antes de parar debaixo do barranco, de lá só escapou com vida a menina de 5 anos, que chorava e suplicava para que seus pais acordassem, pois ela sentia dor.

O BMW capotou e caiu com os pneus para cima, aquele homem foi totalmente esmagado por seu carro, e por seu ego. O problema é que ele arrastou muita gente com ele. Quando acordei eu via várias luzes piscando, mas vi um cara vestido todo de preto, um homem bonito, de pele clara, olhos negros como a noite que tinham um reflexo vermelho acalentador.

Não sei como, mas ele me tirou de lá de dentro. Eu não conseguia sentir metade de meu corpo, mas lembro que lágrimas começaram a correr pelos meus olhos e meu coração começou a parar e meus pulmões pareciam que iam estourar. Ele sempre me olhando com um olhar terno e acalentador, sentir os lábios dele nos meus. Repentinamente uma forte pressão no meu peito, quando me dei por mim eu estava sendo reanimada por aquele homem.

Assim que abrir os olhos, mais lágrimas desceram, uma equipe de médicos estava por todo o lado, eu estava sendo carregada em uma maca e o meu salvador não estava mais ali. Lembro-me das portas da ambulância se fechando enquanto o sedativo que estavam me dando começava a surtir efeito.



A ultima coisa que me lembro daquilo, foi de um médico falar para o outro que não havia nenhum sobrevivente além de mim, e que pelo meu estado eu não sobreviveria muito tempo. Então escutei um grasnar e vi uma ave preta sentada na porta da ambulância antes que ela se fechasse.

Em algum lugar da cidade uma jovem acorda com um sobre salto.

O que? Droga aquele maldito sonho novamente...

Ela se levanta, molha o rosto e escova os dentes, senta-se no sofá, pega o telefone e liga para alguém.

- Alô?

- Tive novamente aquele sonho. Existe algo de estranho nisso tudo, um acidente, só que dessa vez tive bem mais detalhes, sinto que tem alguém querendo me falar alguma coisa. Só não sei quem e o que. Quase que consigo ver os rostos das pessoas envolvidas, mas já vi alguns carros, e lugar, vou ver o que consigo descobrir.

- Você acha que o que tem acontecido tem alguma ligação com esses sonhos?

- Certamente! O importante é temos que achar um homem agora, depois vou pedir para ele desenhar para nós, mas veja o que consegue descobrir sobre aves.

- Aves? Que tipo de aves? Acho estranho esse seu gosto repentino.

- Cristo, essa ave vai nos levar a nossas respostas. Procure por aves negras, eu me concentrarei em procurar o homem que vi em meus sonhos! Até breve!

- Até!

A moça se levanta e volta ao banheiro, para de frente ao espelho.

- Maxine, cerca de 3 meses atrás você estava vivendo sua vida pacata, agora nem consegue dormir direito, o que está acontecendo com você? Desde que Carter nos tirou daquele maldito laboratório, tem sido isso, acho que o que vimos lá foi muito chocante para nós. E ainda tem muitas coisas que devem ser respondidas. Muitas coisas não passaram de ilusão, de devaneios, Carter foi um verdadeiro anjo para agente, mas nós tínhamos acreditado tanto nisto que o vimos como um anjo! Não perca sua sanidade Maxine, e pare de ficar falando só.

“Tempos atrás.

- vamos temos que ir por esta porta, no caminho eu explico tudo. Eles estão tentando criar mutações genéticas aqui, criaram um vírus de tamanha destruição que nenhum homem pode imaginar, o vírus devora tudo que é vivo, mas tem uma vida curta, ou seja, vai executar o serviço e desaparecer para não deixar vestígios. O problema é que eles estão usando pessoas para executar os testes...

Um grupo fortemente armado aparece e começa a disparar.

- sigam até o fim do corredor, que vocês vão dar de encontro com a saída, se cuidem.

- você não vêm conosco?

- nem que eu quisesse eu poderia sair daqui, tenho meu tempo contado, e vou usar ele para dar fim a isto tudo. Adeus Maxine, Cristo e loirim! O trabalho de um vírus e abrir a mente dos programas e fazerem com que ele não sigam mais o sistema. Espero que acordem melhor amanhã.

Tempos depois.

- a polícia isolou a área para tentar descobrir qual o verdadeiro motivo da explosão, mas parece que um gasoduto que passava por ali é o responsável por esta catástrofe, mais informações a qualquer hora...”

A jovem ainda de frente para o espelho pega um copo e coloca um pouco de vodka. – Carter está é por você amigo, vamos tentar tocar a vida pra frente e descobrir quem fez isso, assim poderemos vingá-lo. – diz a jovem ao virar o copo.


Não distante dali.

Ayra chega a sua academia, e se depara com todos olhando um papel.

- O que houve pessoal?

- Mandaram uma ameaça para o mestre. Disseram que se ele não fechar a academia ele vai ter o mesmo destino do Shifu, vão mandar o mesmo cara que apagou o Shifu.

- Mas eu acho que o Mestre não vai morrer fácil assim, se o Shifu se foi, foi pelo fato de ter sido encurralado ou pego de surpresa. Ou até mesmo ele pode ter deixado se matar para proteger agente.

- Eu não havia pensando nessa hipótese.

- Ei espere. – Diz a moça para um velho que passava do outro lado da praça, enquanto corria em sua direção.

O pessoal a segue. – o que aconteceu?

- nada tive impressão de ter visto alguém que eu conhecia, mas isso é bobagem.

Em um lugar alto um homem vestido de preto estende o braço e um corvo senta em seu ombro.

- É meu amigo, parece que as coisas vão ficar bem mais divertidas... Luz, câmera... AÇÃO!

PRÓLOGO 05.3

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As vezes, as noites são muito obscuras, escondem muitos mistérios que nos perseguem e...

Quem é você?

Um homem adentra a sala fazendo sinal de silêncio. De repente o som de um objeto cortante atravessando a garganta, seguindo do som de um afogamento.

Eu disse silêncio seu cachorro sarnento. Toda vez vocês ficam contando a história de vocês como se fossem uma maldita voz na minha cabeça. Quantas vezes não atrapalharam meus planos, agora é minha vez de contar uma história. Sente ai, sua vaca! – diz o homem para a jovem que estava na sala.

Olá vou contar algumas histórias esta noite, a primeira é ocorreu há muito tempo, então, sente pegue a pipoca e desfrute de nosso conto de hoje, pois ele será orgásmico. Eheheheheh!

Tudo começou muito tempo atraz, com um rapaz chamado Needles Kane o garoto era incrivelmente bondoso e esperto. Um anjinho, então um palhaço assustou ele, daí ele pirou, depois ele matou o palhaço e enlouqueceu, daí tandan



É assim que deve se contar? Porra, mandei tão bem que ele ficou sem palavras.

Bem vamos para outra mais interessante.

Existe um lugar nesta cidade, um lugar muito interessante, lá todos os gênios da humanidade estão trancafiados. Eu fugi de lá, faz um bom tempo.

Asylum, é o nosso lugar em questão. Há muito tempo uma mulher me procurou, não recordo o nome dele... um momento... sua vaca maldita, eu disse pra ficar sentada, segure minha faca por enquanto.

Bem melhor! Bem onde estávamos? Ah sim, uma mulher me procurou. Bonita, com seios fartos, corpo perfeito, loira e com o cabelo um pouco curto. Sinceramente tive orgasmos enquanto ela sangrava e definhava. Depois comecei a considerar o convite dela. Seu nome era Azazel! Fiquei tão fascinado por ela que comi gostoso, nunca tinha fodido tão bem na minha vida.

Pra minha surpresa, a puta até gemeu, e levantou depois. Lembro dela me perguntar, você não esta surpreso com isso? Se eu fosse um puto, tinha me mijado na mesma hora, mas fiquei mais excitado ainda, veja o que o destino me trouxe. Uma vadia que eu podia comer e matar quantas vezes eu quisesse.

Mas nem tudo é sexo e sangue nesse mundo. Aquela maldita me deu uma maldição, só não sabia eu que iria agradecer ela pelo resto da minha vida, agradecer e esperar para matá-la de vez.

Aquele beijo tinha algo estranho, senti um grande formigamento por todo meu corpo, parecia que eu estava em chamas... De fato estava, sorrindo enquanto queimava. Por um momento pensei que ia morrer, mas antes de pensar em morrer eu pensei em matá-la mais umas 10.000 vezes de maneira diferente.



Aquela chama até hoje permanece dentro de mim, na minha cabeça! As pessoas dizem que eu sou cabeça quente, mas o fato é que minha cabeça está em chamas. Parece que alguma coisa não deu certo e eu não morri, mas eu senti aquela puta me arrancar alguma coisa. Algo que criou em mim uma dor lacerante. Ela disse que levaria minha alma com ela, como penitência pelo que eu fiz.

Eu nem sabia que tinha alma! O fato é que eu sinto dor, mas essa dor não consegue me matar, minha danação é sentir essa tortura por um tempo que eu não sei até onde se estende.

Tempos depois, fui procurado por outra figura, desta vez era um homem, ele disse que queria me propor um jogo. Eu e mais 11 gênios iríamos ser soltos na cidade. O jogo consistia em criar uma teoria para o caos, o que ganharíamos com isso? Liberdade, e um desejo sem restrições.

Estamos soltos faz cerca de 12 meses, ainda nem vi a sombra dos outros, não sei se eles estão fazendo alguma coisa, mas esta cidade é cheia de mistérios como dizia o meu amigo aqui... um momento!

Senhorita você poderia agonizar mais baixo? Esta me atrapalhando! Povo mal educado!

Pois bem, esta cidade é cheia e mistérios, e nada me tira da cabeça que são meus amigos que estão brincando por ai.

Sabe, até que to me divertindo bem mais depois daquela vadia, eu consigo fazer coisas que nunca fazia antes, mas isso vai ficar para um outro tempo, quando nos encontrarmos. Foi um prazer estar com vocês hoje, vou deixar aqui o espaço para o próximo narrador, de repente este aqui não está mais tão disposto...

Em algum estacionamento de algum lugar da cidade, um homem anda em direção ao outro.

- kolé cara, cê ta zuando comigo né?

O homem que vestia roupas leves continuava a andar em direção a Sam.

- So pode ta de brincadeira, ou mermão cê é surdo?

O homem continua andar em direção ao outro, movendo sua silueta pelas sombras. E andando bem firmemente.



- cara, se tu não falar quem tu é tu vai comer chumbo, ta ligado, entendeu ou não? Boto uma azeitona de ferro no mei dos teus zoi.

Sam que recuava, de frente para o sujeito, saca uma pistola e a ponta para o homem que lhe persegue.

- ai felá da puta, toma essa!

Sam dispara uma vez contra o cara, o tiro acerta em cheio no peito, mas ele não cai e continua andando.

- Maque porra é essa?

Sam dispara mais duas vezes, os tiros acertam e o seu alvo começa a se movimentar um pouco mais rápido. Sam recua com pequenos saltos atirando, como sempre teve boa pontaria, Sam acerta uma seguida da outra, peito, cabeça, braços, pernas.

Depois de descarregar o pente no individuo Sam olha para ele, que permanece de pé. – Puta que pariu, esse cara não morre. – diz ele enquanto começa a correr.
Sam cruza 3 quarteirões, passa por grades e cercas, adentra becos, pula muros, até que ele para estafado em um beco próximo a um necrotério.

- Puta que pariu! Como aquele filho da puta consegue ficar de pé?

Sam recarrega sua arma, e respira fundo, um pouco aliviado por ter fugido, mas isso foi por pouco tempo.

Seu perseguidor está na entrada do beco, Sam levanta e dispara contra ele novamente, correndo na direção oposta, mas se depara com um imprevisto.

- Puta merda, sem saída!

- Cara na boa, vamo resolver na paz, quem é tu?

O seu perseguidor se aproxima, entrando debaixo da iluminação de um poste. Sam fica branco ao ver o rapaz, o mesmo estava com vários orifícios dos projéteis, tinha seus olhos e boca costurados, cabelo desarrumado e estava todo sujo, parecia que tinha acabado de sair de sua tumba.

- O que? Como? Cara você ta morto! Não tem como tu está aqui, eu mesmo te apaguei faz dois meses! Co...como!?

Uma jovem mulher que ali passava escuta gritos de extrema agonia. Logo ela segue até o beco onde o homem está saindo.



- Joey, se já parou de se divertir, temos muito trabalho pra fazer.

Ela volta ao seu caminho e o homem o segue, carregando consigo uma mão. Os dois entram no necrotério e passam por todos como se lá não estivessem.

Após um bom tempo de procura nas salas a moça para e vira-se para Joey.

- Joey! Este aqui parece ter motivos o suficiente! Vamos levá-lo ele é mais do que perfeito.

Algum tempo depois, em algum apartamento da cidade.

Um homem bate violentamente na porta.

- Abre essa porra Violet.

A garota abre a porta, e um homem magrelo já entra empurrando ela.

- Cadê aquele safado filho da puta? Mulher minha não dorme com mais ninguém.

- Steve, Steve, Steve. Você cometeu dois erros hoje, não sou sua, você que é meu, e segundo. Você veio na hora certa. Joey, por favor queira acomodar nosso hóspede no lugar.

- como é?

Joey aparece e Steve chega encarando-o

- então é esse duente saído de um filme de terror que ta de comendo agora? Vou mostrar pra ele.

Steve desfere um soco em Joey, mas este abraça Steve, pressionando suas costelas. Steve começa a berrar e começa a sentir suas costelas se partirem. Joey lança-o na mesa com muta força, e Steve cospe sangue...

- Não o mate querido, precisamos dele vivo.

Joey apenas acente, aperta os ombros e joelhos de Steve até fraturá-los por completo. Steve sente tanta dor que desmaia. Ao acordar ele se depara com um lugar estranho, com vários símbolos, velas, e ornamentos.

- Já acordou meu bem.

- Sua vadia, que porra é essa?

Steve esta em uma mesa que contem algumas inscrições, e 4 potes debaixo de buracos na mesa. Violet se aproxima com algo que parece um punhal oco, puxa um dos braços de Steve e coloca-o sobre o buraco.

- Invritium sangui sundae. – Diz a mulher enquanto atravessa o pulso de Steve com o punhal que começa a servir de biqueira para a saída do sangue direto para o pote.

- Argratuim sondae – Diz ela enquanto puxa outro punhal idêntico ao primeiro e atravessa no outro pulso. Steve grita incessantemente.

- Sornear Vocradum – Novamente se pronuncia a mulher puxando outro punhal e atravessando uma das coxas do homem que ali estava na mesa.

- Invivear Kalaryum – Por fim ela atravessa um ultimo punhal da outra coxa do homem que agora sangra e tenta se livrar daquilo.

- Oh deusa escura Hirast, vós que brande o comando do Ceifeiro Shiraty, peço humildemente como sua serva que o envie a minha presença. Serafrun gorntus gnadrus ceifrus shiraty zon vilacerus kalaron deritys.

As velas começar a se apagar e as folhas a subir, um tufão se forma dentro do quarto e um raio cai. A chuva começa logo em seguida, quando o raio se apaga, um homem vestido de preto com um capuz aparece na sala. Ele da um passo para frente, a luz ilumina seu punho, que é de um home velho, assim como seu rosto que surge logo em seguida, em sua lateral direita ele carrega consigo um livro feito de couro costurado, e na esquerda uma ampulheta com areia negra.



Outro raio cai e ele se aproxima mais ainda, baixando o capuz.

- Que porra toda é essa, me deixa sair daqui - diz o homem agonizando.

Violet puxa uma adaga com lâmina negra e começa a abrir o peito de Steve, o qual se debate como pode. Ela continua a abrir o peito dele e depois de alguns minutos ela retira o coração do homem de lá, estendendo-o em direção ao homem que ali estava.

- Aceite essa humilde oferenda como agradecimento ao meu apelo.

O Homem pega o coração e coloca em um saco que ele retira de debaixo de sua veste.

- E o que deseja esta tola mortal? - diz ele com uma voz dissoante, porém bem suave.

- Retorne a vida daquele que fora injustiçado pela justiça dos mortais, para que ele possa servir-me e vingar-me.

- E o que me ofereces em troca deste favor?

- Joey traga-a

Joey chega carregando uma moça loira, de pele bem suave. E a joga no chão.
- Esta é minha irmã Sirena, eu a entrego a vosso poder para que realize meu desejo.



- Estás a sacrificar sua irmã por seus ideais? Assim não estás a julgá-la precipitadamente com uma justiça injusta? O que a oferenda tem a acrescentar?

Violet tira a mordaça de sua irmã que começa a gritar.

- Termine o ritual para que possa ter o que deseja! Eu aceito seu sacrifício de vida, mas de já vos aviso Violet, suas areias começaram a correr, e em breve estarei de volta.

- Obrigada meu senhor.

Violet arranca a roupa de sua irmã e Joey traz um cadáver, ela coloca sua irmã sobre ele e a força copular com o cadáver, enquanto ela realiza o ato, Joey traz um dos potes e começa a despejar na boca da garota que começa a beber para evitar de se afogar.

Em seguida, Violet toma o lugar de sua irmã e repete toda operação consigo mesma. O homem que ali estava bebe o terceiro frasco de sangue e o ultimo é despejado na boca do defunto que já estava costurada. Várias horas se passam até que Violet estava tendo espasmos de um orgasmo e percebe que o defunto começa a se mexer.

- Finalmente!

O homem levanta-se com raiva, e parte pra cima da Violet, que agarra em um cordão e o homem cai.

- Você é meu servo, e enquanto eu tiver isso, você não poderá voltar pra o inferno e nem me ferie, vai ter que me obedecer. Agora seja um bom menino e ajude o Joey a limpar essa bagunça toda, preciso tomar um banho.

- muhaaaaaaah

- Sim está doendo, mas se for bonzinho e me obedecer a dor passa.

Violet levanta e vai para o banheiro.











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EDITOR AYRA

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PRÓLOGO 04.3

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UM CONTO ANTIGO.

Parece que você esperou esse tempo todo para que eu resolvesse este caso. Durante três meses, tu foi a única amiga que tive. Embora você não respondesse nada, ou não falasse nada eu sentia que, de alguma forma você estava esperando por este momento.

Infelizmente não pude comparecer no momento em que você saiu daqui, pois estava terminando de colocar as coisas no lugar, tudo no seu devido lugar.

Passei dias, sem dormir esperando solucionar este maldito quebra cabeças, o motivo de tanto afinco com relação a este problema eu desconheço, mas senti que no fundo tínhamos algo em comum. Não sei dizer o que é essa coisa, mas acho que você já passou por coisas que eu passei também.



É engraçado como as coisas se desenrolam, mais engraçado ainda é como elas terminam.

Finalmente depois desses dias no limite de minha sanidade, tudo acabou e agora sinto um vazio, acho que é essa a hora de me aposentar...

O vento sopra levantando algumas folhas e balançando os cabelos daquela moça que estava sentada no gramado.

Mesmo assim, sinto que devo te contar minha ultima história. Talvez a história que você mais queria escutar...

Bem por onde começar?

Cerca de uns quatro meses atrás eu estava retornando para Nova Orleans. Como sempre resolvo alguns casos aqui, uma vez ou outra no ano. Desta vez um velho amigo me comentou que coisas estranhas estavam acontecendo.

Mais uma vez estávamos juntos para desvendar um mistério, desta vez parecia que a brincadeira era feita entre grandes tubarões, que deixavam tudo mais difícil.

Todas as pistas que seguimos nos levavam a becos sem saída, algumas por chegarmos tarde demais, outras por serem apenas distrações para esconder o que tinha de importância realmente.



Nosso primeiro contato concreto foi Aaron Connors, um militar, que estava em busca de esclarecimentos a respeito de algumas jogadas políticas que estavam acontecendo na cidade. O que teria ele haver com tudo isso? Na realidade nem eu sei até hoje.

Ele apenas nos informou de que algo grande estava acontecendo na cidade, parecia que a máfia estava espalhada por todo canto, escondidos como ratos e tomando tudo, bocas de fumo, pontos de venda de armas.

Numa certa noite recebi um telefonema dele com algumas informações fragmentadas, não consegui desvendar o mistério naquela hora, então o procurei no outro dia, para minha surpresa ele havia sido silenciado.



Desde então voltamos a vagar em um mar sem que houvesse nenhuma brisa para nos empurrar.

Muitas noites se passaram, até que desvendei o mistério, uma testemunha essencial, Kelvin, um professor de ciências ocultas e história medieval. Logo pensei, só pode ser brincadeira, agora vamos brincar de ocultistas!

Fui até seu encontro na universidade, mas lá encontro apenas seu cadáver, meu parceiro e eu passamos dias pesquisando aquele lugar, a procura de uma pista.

Foi então que em uma noite qualquer recebo o telefonema dele, ele dizia que entedia o que havia acontecido, que havia aprendido a resolver o caso em um sonho, de imediato achei que ele estava sonhando, ou delirando.

Fomos até a cena do crime, foi lá que aprendi o significado de ocultista que o militar tinha nos dito. O professor não é mestre em artes ocultas, mas era mestre na arte de ocultar. Na cena do crime ele nos deixou muita informação, que até hoje ninguém sabe, apenas eu e meu parceiro.

Fomos dirigidos para o caminho certo, finalmente os ventos estavam soprando ao nosso favor. Agora poderíamos prosseguir nossa viagem até tentar achar a terra. Tínhamos nossa rota, e nosso destino, agora era só navegar conforme o vento.

Nisto já havia se passado um mês de investigação, e fomos levados até você, sempre disposta a ajudar e cooperar para salvar vidas. Tudo estava muito calmo, como um mar antes de uma tempestade.

Naquela noite, você voltava para casa, enquanto nós íamos ao seu encontro, seria a primeira vez que nos falaríamos pessoalmente, pois o único contato que tivemos por você foi via telefone. Infelizmente este encontro nunca aconteceu. Você dirigia pelo seu trajeto de costume, e seu carro foi atingido por um caminhão em alta velocidade.



Foi um milagre você ter sobrevivido a aquele terrível acidente, sua caminhonete se retorceu de uma maneira que ela ficou parecida com um carro compacto. O motorista do caminhão nunca foi encontrado.

Mal sabíamos o que havia acontecido, e de repente parecia que nosso barco havia se encontrado com um banco de pedras e estava prestes a naufragar.

Meu parceiro decidiu investigar por conta própria o acidente, enquanto eu focava em meu objetivo.

Os meses se passavam e nada de obtermos respostas, até que ele conseguiu com um informante da polícia, se me recordo bem, seu nome é Alex Raymond. Ele entregou para Olises, meu parceiro, uma copia de uma investigação que estava acontecendo simultaneamente.

Um rapaz fora assassinado em uma estação de metrô, um crime passional, pensamos nós.

Bem, vou lhe contar um pouco sobre a história desse rapaz. Ele é de extrema importância na nossa história.

O rapaz, era namorado de uma bela moça, eles estavam juntos fazia cerca de 3 meses, sim! Quase o mesmo tempo que aconteceu isso com você. A jovem é de uma família de classe média alta, se conheceram em uma boate, e o rapaz era de renda baixa, tinha um emprego simples de garçom e por este motivo os pais da jovem não aceitavam seu namoro.

Para fazer com que os pais da moça o aceitassem ele decidiu pegar todo o dinheiro que havia guardado durante anos de trabalho junto de uma pomposa herança que ele havia recebido, assim ele informou para os pais dela, e comprou uma casa para que os dois morassem.

Os dois estavam juntos cerca de um mês morando juntos, e ele decidiu pedir a jovem em casamento. Foi até uma loja de alianças e comprou um anel caríssimo, que está avaliado em 2 milhões e meio de dólares.

Matt Cristopher morreu baleado em uma estação de metro, sem que nada seu tivesse sido roubado, nem mesmo o dito anel.



Olises Investigou mais a fundo o que ocorrera, e me relatou o seguinte...

OS SONHOS DE CRISTO

Há muito tempo eu vim de NY para cá, sempre fiz meu trabalho com perfeição, nunca deixei nenhuma suspeita. Ser frio e calculista, perfeito no que faço, para muitos eu sou um limpador, para outros eu sou um demônio que vaga nas noites.

Meu trabalho e tirar de circulação aqueles que os outros não desejam mais. Sim sou um assassino contratado.

Tenho 3 regras essenciais.

1- nunca pergunte nada, apenas execute seu trabalho.
2- nunca deixe provas.
3- nunca converse com a vítima.

O preço do serviço depende do tipo de pessoa, e da dificuldade. Como base U$ 500.000,00 podendo chegar até U$ 1.000.000.000,00 por cabeça. Eu tenho uma conta que tem vários dígitos, dinheiro nuca será problema para mim.

As vezes me pergunto, o que será que eu faço da vida, as vezes penso em cada pessoa que pereceu pelo meu gatilho, nada de remorso, um trago de whisky e tudo está resolvido.

Costumo guardar um álbum com todos os que eu já mandei pra o andar de cima, ou debaixo, mas isso não vem ao caso. A cada um atribuo o nome, pois os verdadeiros nomes, faço questão de esquecer, não quero saber das conseqüências das mortes deles.

Recebi uma nova vítima, o problema é que eu me apeguei a ela, não sei o que houve de errado. Acabei por quebrar uma das minhas regras, a 3ª. Me envolvi de verdade com ela, e começamos a namorar. Conheci seus pais, e vamos nos casar, em breve.

Decidi que não iria mais realizar nenhum trabalho desse, e viveria limpo, mas um ultimo trabalho bateu a minha porta. Uma médica que estava adentrando demais no nosso campo. Fui convocado para dar um fim nela. U$ 500.000.000.000,00 de dólares, este era o seu preço, com este valor eu nunca mais precisaria fazer nada, me mudaria para qualquer lugar do mundo e certamente seria feliz.

Nesta noite, preparei tudo, tudo mesmo, de maneira que parecesse um acidente, mas antes comprei um anel para minha mulher, após executar o serviço iríamos para Miame, passar umas férias. E de lá prepararíamos o casamento.

Como de costume ela sempre pegava a mesma rota, estudei ela com calma, e sabia onde poderia ser o momento oportuno. Assim que recebi a confirmação do pagamento comecei a por o plano em pratica, mas desta vez iria ser diferente, tudo seria um terrível acidente.

Acelerei o caminhão e o atirei contra o carro dela naquele cruzamento, ninguém sobreviveria aquele acidente, ninguém. Então me dirigi para o metrô, com o anel nos bolsos e um grande montante na conta, tudo estava bem preparado e agora era só terminar o que comecei.

Só tinha um problema naquilo tudo, ter quebrado uma regra me deixou cego para coisas tão óbvias. Enquanto esperava o metro chegar, escutei que alguém se aproximava.

- Cristopher!?

Me virei para olhar quem era... Apenas senti uma enorme dor no peito, o silêncio daquela estação havia sido quebrado pelo estrondo de um tiro.



Consegui olhar o atirador, era Syren, o prodígio. Ele armou tudo para mim. O valor, a emboscada, sabia de cada passo que eu daria! Ainda fez com que eu executasse a sua vítima. Lembro de cada palavra, pois foram as últimas que escutei.

- Ninguém abandona a corporação assim, Cristo! No momento que você falha conosco é considerado um câncer, e como todo câncer você deve ser extirpado. Agora, vou pegar meu dinheiro de volta, e agradeço desde já pelos valores que me doou.

Ele saiu de lá como se nunca estivesse estado lá.

Porque? Hoje era o dia que ia dar o anel de noivado para ela... hoje... onde um novo raio de sol iria brilhar em minha vida... logo hoje...

Quando Olises me contou o que descobriu sobre a história de Cristo, eu havia achado a última peça do meu quebra cabeças, havia achado quem te matou, mas até hoje não sabemos quem é o algoz do seu assassino.

Então percebi que o quebra cabeças que estou montando é bem maior do que eu imaginei. Não navegamos em um mar, nós estamos presos em um oceano, e infelizmente desta vez não temos mais como prosseguir neste caso.

Me sinto satisfeita em ter achado seu algoz, e de ter te dado este descanso que tanto merece, as investigações sobre o caso do Matt irão prosseguir, espero que consigamos pistas logo.

Esta ficando tarde vou embora! Até breve minha amiga, acho que voltarei para minha cidade, estou precisado de um pouco de ar do campo...

Um homem e uma criança se aproximam.

- Boa tarde, conheceu minha esposa?

- Era o marido dela? Sinto muito por sua perda.

- Obrigado!

- A propósito sou Gabriella, eu era a oficial encarregada da investigação do caso dela.

- Entendo, sou Lucian e este é o pequeno Carter. Vim apenas deixar este livro que ela estava escrevendo... Ela era aficionada com coisas de vampiros e outras coisas sobrenaturais...

- Nossa! Adoraria lê-lo!

- Façamos o seguinte, eu deixo o livro com você e você me conta o que aconteceu de verdade. Ok?

- Tudo bem!

Os três saem do local deixando a lápide

“In Memorian Maxine Stevens, honrosa mãe, exemplar esposa e médica dedicada!”



Alguns dias depois em um condado próximo.

- por alguma razão ainda sinto que você esta aqui por perto, mas vamos conhecer a história que você vivenciou...

Capítulo 01

Olá eu sou a Maxine, vou contar um pouco da minha história...



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A noite era como outra qualquer naquela cidade, as ruas frias escondiam o medo daqueles que nela moram, a neblina que sai dos bueiros dos esgotos da um ar tenebroso para a cidade, isto da chance para que se criem lendas a respeito da cidade do pecado.

As vezes nós deixamos de crer nas coisas que para agente eram a os pilares de nossas vidas. Sempre existe um bode expiatório nas histórias, desta vez o dito sou eu, Thomas Loyer. Sou um ex-padre. Na realidade eu não abandonei o celibato, foi deus que me abandonou, então retribui o favor a ele.

Em muito tempo servi a igreja, e no final sou acusado injustamente de coisas que nunca sequer pensei em fazer, fui excomungado e expulso.

Hoje em dia vivo ajudando aqueles que também foram esquecidos por Deus todo poderoso.
Deus este que deixa suas crias sofrer por algo que ele mesmo implantou na vida deles.

Mas deixe isso para lá, não estou aqui para dar lição de moral em ninguém, quanto mais a minha consciência.

Muita coisa acontece nesta cidade, e o pouco que ainda resta de fé em mim me diz que esta cidade esta podre, maculada por um mal que é imprescindível.

Ninguém tem como saber o que se esconde por detrás de cada fresta, a cada esquina ou rua.

Vejamos por exemplo aquele grupo de jovens que esta indo para o cemitério, certamente vão querer provar uns para os outros que são corajosos ou que conseguem fazer um ritual satânico, ou apenas para se aparecer. No final da noite eles estarão com uma pequena lista de crimes que pode se estender desde a simples invasão de propriedade até um homicídio brutal. Rituais sempre precisam de sacrifícios.



Pobre do coveiro que vai ser acordado durante a noite para expulsar esses moleques, o pior é que ele pode ser o sacrifício desta noite.

Veja outro exemplo, aquele homem! Mal consegue se manter sob as próprias pernas! Se ele tiver sorte amanha acordará totalmente nu em um beco escuro, sem sequer se lembrar do que aconteceu. Se tiver sorte.

E aquela garota de programa? Vende seu corpo e aprisiona sua alma em troca de alguns dólares. A única certeza que ela pode ter ao entrar em um carro é que ela não tem certeza se vai voltar viva. Sabe o número de prostitutas assassinadas por seus clientes tem aumentado incrivelmente.

Estas são apenas algumas das coisas que acontecem por aqui.

Dizem que esta é uma cidade muito cruel, mas não acho isso, é uma cidade acolhedora, até certo ponto. A questão é você ter a sorte de não está no lugar errado, na hora errada e com a companhia errada. A cidade em si é fria, e aos poucos ela vai transformando as pessoas. Porém as vezes essa transformação não é pra melhor.

Quantos não são os casos de rapazes que vem do interior para conseguir uma chance de vida melhor e acabam no trafico. E o pior, acabam mesmo, bem jovens e sem conhecer nada que a vida pode lhes dar.

Quem sou eu para indagar o podre da sociedade e desta cidade, eu já estou nela, e faço parte deste sistema, querendo ou não. Para sobreviver expulso demônios que muitas vezes não existem. Quando digo muita, quero dizer 100% das vezes.

Mas, assim é a vida, temos que sobreviver nesta selva de pedras escuras e frias, a todo custo. Ou sobrevivemos ou a cidade nos devora. Como dizem os gângsters, “A cidade o pegou! Se isso aconteceu, nunca mais o verá!”.

Em algum lugar de NO

- É finalmente cheguei à Nova Orleans, vamos começar uma nova vida aqui! Os ventos são bons e as noites prometem! Vamos a ação!

Um furgão se aproxima tocando uma musica conhecida.



- Um caminhão de sorvete a esta hora da noite? Mas que...

- Sonhe como uma prostitua sendo estuprada e durma feliz, conseguiu a ação que tanto desejava? AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAAH!





PRÓLOGO 03.3

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Já faz um tempo que estive por estes lados, já havia esquecido esse cheiro suave de terra molhada, o sabor da brisa que acaricia meus pelos.

No principio achava todos eles uns grandes babacas sem mente, mas com o tempo fui aprendendo a gostar deles. Embora com aquele jeito abobalhado nosso mestre de ritual se desenvolveu e evolui muito. Quanto ao branquelo, sua força digladia com seu caráter, embora sua pose de líder rude se mantenha, nunca tinha conhecido alguém tão nobre e que se preocupasse mais com os outros do que consigo mesmo.

Aprendi a viver com eles, eles são minha família e embora eu entre em muitas roubadas por causa deles, eu até entendo que isso é o que faz de nós o que somos.

Vontade, este foi o nome que nos determinaram, antes não entendia o motivo, mas hoje é um nome perfeito.

Muitas vezes questionei o branquelo, mas cedo ou tarde suas decisões se mostram corretas. Ele confia demasiadamente nestes humanos, o que será que ele está aprontando? Os espíritos parecem que estão apoiando esta decisão, e não vejo objeção por parte de nosso totem.

O que será que o Casmerin viu naquele dia? Sinto no âmago de meu ser que algo está pra acontecer, mas esses humanos não conseguirão carregar este fardo, não mesmo. O que deseja fazer branquelo? Só espero que desta vez você não esteja errado, pois você cobra muito de si mesmo. E...



- Vamos beber sombra!

- Seu pássaro arrepiado, fique quieto, sabe que não gosto disso...

O jovem punk se senta ao lado da loba que ali estava a observar.

- Você está sentido o mesmo que eu?

- Como assim?

- Sei que você está preocupada com ele, mas ele sabe o que faz, apesar de quase matar agente, ele sabe o que faz.

- É disso que eu tenho medo!

- Mas falando sério agora!

- O que preocupa tanto ele?

- Outro dia estava conversando com ele, e ele me disse estas palavras “Caro amigo! Talvez a próxima batalha seja a última que travemos juntos, se isso acontecer eu quero que você leve minha adaga consigo e entregue para o velho. Cuide bem da zangada, também!”. Eu perguntei o que estava acontecendo, nunca tinha sentido um pesar tão grande na sua fala.

- que história é essa?

- bem ele me contou que no tempo que ele se perdeu na umbra conseguiu vislumbrar várias coisas e uma delas é o que esta acontecendo atualmente.

- atualmente? Quer dizer isto que estou sentindo!?

- todos nós estamos sentindo isso! O fato é que ele mais uma vez quer tomar a frente e o fardo para ele, sabe como é aquele jeito duente de ser dele, mas é uma coisa que temos que respeitar.

- e o que esta acontecendo? Ele te contou?

- Uma horda de espíritos está se aglutinando, dos piores, vindo direto da espiral para este mundo.



- Que dizer nexus e os outros?

- se fosse só isso! A espiral surtou, e wyrm ainda vive ela não esta mandando um nexus, mas o verdadeiro nexus, um amontoado deles em um só, assim como os outros, em uma única criatura, que terá o poder de destruir esse mundo em poucos segundos. A mãe está com seus dias contados, o avanço deles está mais próximo a cada dia.

- Não acredito, a profecia!?

- é isso ai, mas isso não para por ai. Eles já estão rasgando o véu para transpassar a este lado com plena força.

- Se isso acontecer todo o equilíbrio... tudo que conhecemos vai deixar de existir.

- é o que os humanos chamam de apocalipse!

- Isto foi apenas o que ele me contou, mas tenho certeza que algo bem pior está escondido por traz disso e o Líder quer evitar que a mãe sofra. Quer nos poupar de tudo...

- Nunca, não vamos deixar isso acontecer...

- Está pensando no mesmo que eu não é?

- Sim, somos uma matilha, uma única peça do destino, o equilíbrio. Se ele for nós vamos! Nem que não sobre nem as histórias de nossos rastros...

- É assim que se fala, sei que depois ele vai querer castigar agente por desobedecer ele diretamente, mas não haveria castigo maior do que perder um companheiro de noitada!

- Não vou nem comentar! Mas me diga uma coisa, o que estes humanos tem haver com isso.

- eles irão carregar os registros prateados para passar para as próximas gerações, e algum dia se a nossa raça ressurgir eles terão acesso aos nossos ensinamentos.

- Nossa raça!

- É sim, veja quantas pontes da lua estão se formando, todas as matilhas estão vindo para este ponto em específico, todas se unirão em uma grande alcatéia, e nós a lideraremos em uma guerra infernal.

- Uma ultima guerra! Assustador! Está chorando!?

- É a chuva! E você está chorando?

- não, é só a chuva! Só a chuva!

Um fino uivo ecoa por todo lado



Em outro lugar da cidade

Uma sombra anda pelos corredores feitos de pedras frias e escura, a água goteja do teto enquanto ele avança pelo corredor e se da de frente a um trono com uma pessoa sentada.



Imediatamente ele se ajoelha diante do ser que lá está.

- Como estão as coisas Lucian, há muito eu não o via.

- My Lord! Está começando, as criaturas da noite estão inquietas, algo está vindo!

- não vos preocupe está para vir a hora em que andaremos sobre as ruas que estarão tingidas pela vitae, será um rio vermelho que escorrerá de todos.

- My Lord! Já reuni os membros que solicitaste.

- Pois diga para eles se prepararem pois dentro de 72h, Von Lestat andará pela terra dos vivos mais uma vez e mais uma vez tomará o que é seu de direito.



- Sim! My Lord!